Médicos sem fronteiras
1 de Fevereiro de 2008
Após morte de três integrantes dos Médicos Sem Fronteiras (MSF) na Somália, a organização decidiu retirar sua equipe internacional do país. A MSF se diz chocada e indignada com ataque que parece ter sido planeado e que resultou na morte de um médico, um especialista em logística e um motorista somali, além de duas outras pessoas. O incidente ocorreu a 28 de Dezembro em Kismayo, na Somália.
«Esse ataque tem um impacto directo no nível de assistência oferecido à população somali», explica Fournier.
A organização Médicos Sem Fronteiras trabalha na Somália há mais de 16 anos e actualmente oferece assistência médica em onze regiões do país. Antes da saída da equipe internacional, cerca de 90 profissionais estrangeiros e mais de 800 somalis trabalhavam nos projectos.
Após morte de três integrantes dos Médicos Sem Fronteiras (MSF) na Somália, a organização decidiu retirar sua equipe internacional do país. A MSF se diz chocada e indignada com ataque que parece ter sido planeado e que resultou na morte de um médico, um especialista em logística e um motorista somali, além de duas outras pessoas. O incidente ocorreu a 28 de Dezembro em Kismayo, na Somália.
«Como sinal de nosso respeito e devido à falta de clareza com relação às circunstâncias do ataque, MSF decidiu retirar sua equipe internacional do país», anunciam em comunicado.
«Consideramos esse ataque contra uma de nossas equipes absolutamente intolerável», afirma Dr. Christophe Fournier, Presidente do Conselho Internacional de MSF. «É também uma violação séria da acção humanitária, com a qual nossos colegas estavam empenhados», acrescenta.
«Consideramos esse ataque contra uma de nossas equipes absolutamente intolerável», afirma Dr. Christophe Fournier, Presidente do Conselho Internacional de MSF. «É também uma violação séria da acção humanitária, com a qual nossos colegas estavam empenhados», acrescenta.
Oitenta e sete integrantes da equipe internacional foram retirados de 14 projectos espalhados em toda Somália.
«Esse ataque tem um impacto directo no nível de assistência oferecido à população somali», explica Fournier.
«Apesar das actividades médicas continuarem a ser realizadas sob supervisão de nossos dedicados colegas somalis, a suspensão do trabalho vai diminuir significantemente a assistência médica necessária na Somália». A MSF ressalta que a decisão ocorre num momento em que o país enfrenta grave crise, com uma escalada da violência, deslocamentos maciços e grandes necessidades médicas. «Centenas de milhares de somalis estão a lutar pela sobrevivência e precisam urgentemente da ajuda internacional», alerta a MSF.
«MSF está determinada a oferecer assistência à Somália, mas como uma organização neutra e independente, nós contamos com a aceitação, apoio e protecção das comunidades somali para realizarmos nosso trabalho.
Nós fazemos um apelo a todos os grupos armados da Somália para que respeitem o trabalho de nossas equipes nacionais e internacionais, que se dedicam a tratar somalis que precisam desesperadamente de assistência de saúde», referem num comunicado.
A organização Médicos Sem Fronteiras trabalha na Somália há mais de 16 anos e actualmente oferece assistência médica em onze regiões do país. Antes da saída da equipe internacional, cerca de 90 profissionais estrangeiros e mais de 800 somalis trabalhavam nos projectos.
Em 2007, vários novos projectos foram abertos em resposta às consequências médicas e humanitárias causadas pelo conflito interno.
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