quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Austrália

A Austrália faz parte do continente mais novo do mundo, a Oceania.


Apesar de ser habitada por aborígines há mais de 40 mil anos, somente há dois séculos iniciou-se sua colonização por europeus. Geograficamente para o mundo, a Austrália era um continente invisível, uma vasta terra que estranhamente foi desconsiderada pelos cartógrafos sem nada que justificasse a sua ausência nos mapas-múndi.
Segundo algumas versões, portugueses e holandeses, bem como outros povos, passavam alargo da costa e, no entanto, nunca acharam convidativa uma possível colonização.
Retrato do comandante James Cook,por Nathaniel Dance .
Dois séculos depois o capitão inglês James Cook foi enviado para fazer uma expedição científica neste desconhecido lugar.




Conta a história que a 28 de Abril de 1770, após circunavegar o continente, ele finalmente desembarcou na costa leste australiana. Continuou viagem para norte, e, a 22 de Agosto, proclamou a posse do território, a que se deu o nome de New South Wales, (Nova Gales do Sul).




Iniciava-se assim a colonização inglesa da Austrália, no começo feita apenas com o objectivo de "esvaziar" as cadeias britânicas.




Os condenados, após cumprirem a sua pena em solo australiano, recebiam uma pequena parcela de terra, desde que não houvesse habitantes nativos nelas. Aos poucos foi-se ampliando o domínio dos ex-saqueadores ingleses naquele vasto e desprotegido continente, até, por volta de 1950, o censo mundial estimar a população australiana em menos de 5 milhões de habitantes.
O país é uma nação multicultural que recebeu e recebe imigrantes desde o início do processo de colonização européia de forma efetiva e duradoura, no século XVIII, pelo Reino Unido.
por isso, a maioria étnica da populaçao é de origem britânica, porém é significativa a presença de outras minorias étnicas, como gregos, asiáticos e os marginalizados nativos (restam 2% do total da população), dizimados pela implantação da "moderna" sociedade branca européia.
A Austrália tornou-se independente do Império Britânico em 1942, mas faz parte do Commonwealth (Comunidade Britânica das Nações).
Ver também: Descoberta da Austrália.




economia australiana é uma das maiores e mais avançadas do mundo.




Mesmo tendo somente uma população estimada em 20 milhões de habitantes é atualmente a 17ª maior economia do mundo, segundo o Fundo Monetário Internacional.
Esta é muito diversificada: a indústria desenvolve atividades ligadas ao setor primário, como a produção de alimentos, principalmente na produção de gado ovino e de seus derivados, como lã. Além de vinhos, tabaco, trigo e a exploração mineral, as atividades que exigem maior tecnologia, como a indústria de máquinas e equipamentos, a indústria química, metalúrgica, siderúrgica e petroquímica. As exportações australianas também incluem bens alimentícios, como carne e trigo, e minérios, como bauxita, chumbo, níquel, manganês, além de ouro e prata.
O setor de serviço tem o maior peso, principalmente pelo fator turistico.






A indústria e a agricultura representam um importante papel.
A Austrália faz parte do tratado internacional APEC (Asia-Pacific Economic Cooperation), um bloco econômico que tem por objetivo transformar os países à volta do Pacífico em uma área de livre comércio, e que engloba economias asiáticas, americanas e da Oceania.
As fazendas do interior do país são modernas e avançadas, produzindo diversos materiais in situ. Elas formam o arcabouço da economia australiana.
A Austrália já sediou duas vezes os Jogos Olímpicos de Verão.

A primeira vez em 1956 na cidade de Melbourne e em 2000, em Sydney.DADOS PRINCIPAIS
ÁREA: 7.682.300 km²CAPITAL DA AUSTRÁLIA: CanberraPOPULAÇÃO: 19,8 milhões (censo de 2006)MOEDA: dólar australianoNOME OFICIAL : COMUNIDADE DA AUSTRÁLIA (Commonwealth of Australia).NACIONALIDADE: australianaDATA NACIONAL: 26 de janeiro (Dia da Austrália, chegada dos primeiros navios ingleses no ano de 1788).HINO DA AUSTRÁLIAGEOGRAFIA DA AUSTRÁLIA:
Mapa da AustráliaLOCALIZAÇÃO: sudoeste da OceaniaFUSO HORÁRIO: + 13 horas em relação à BrasíliaCLIMA DA Austrália : árido tropical (maior parte), subtropical (SE), tropical (N e NO), mediterrâneo (S)CIDADES DA AUSTRÁLIA (PRINCIPAIS): Sydney, Melbourne, Brisbane, Perth , Adelaide , Newcastle , Canberra.COMPOSIÇÃO DA POPULAÇÃO: europeus meridionais e setentrionais 95%, asiáticos 3,5%, grupos étnicos autóctones - aborígenes 1,5% (censo de 1996).
IDIOMAS: inglês (oficial )
RELIGIÃO: cristianismo 74% (católicos 27,3%, anglicanos 23,8%, Igreja Unitária e Metodista 8,2%, presbiterianos 4,3%, outros protestantes 7,6%, ortodoxos 2,8%), islamismo 0,9%, budismo 0,8%, judaísmo 0,4%, hinduísmo 0,3%, sem filiação 12,9%, outras 10,7% (censo de 1991)
DENSIDADE DEMOGRÁFICA: 2,6 hab./km2
CRESCIMENTO DEMOGRÁFICO: 1% ao ano
TAXA DE ANALFABETISMO: menor do que 5% (2006).RENDA PER CAPITA: US$ 32.220 (2006).
ECONOMIA DA AUSTRÁLIA :Produtos Agrícolas: trigo, cana-de-açúcar, algodão em pluma, uva, outras frutas.Pecuária: bovinos, suínos, ovinos, aves.Mineração: carvão, minério de ferro, chumbo, cobre, ouro, prata, petróleo, gás natural, bauxita.Indústria: alimentícia, bebidas, tabaco, máquinas e equipamentos, metalúrgica, extração de petróleo, carvão, química, gráfica e editorial, madeireira, papel.Consulado da AustráliaAl. Ministro Rocha Azevedo, 456 - 2o andar - Cerqueira CesarCEP 01410-000 - São Paulo - SPtel. (0xx11) 3085-6247fax (0xx11) 3082-4140
Embaixada da AustráliaTel. (061) 248-5569, fax (061) 248-1066, e-mail: embaustr@zaz.com.br - Brasília, DF.


segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Pais de Emigração Suíça


A Suíça , oficialmente Confederação Suíça é um Estado confederado localizado no centro da Europa.
Possui uma área de 41 285 km², dos quais 1 740 são cobertos por lagos e rios e 8 787 por áreas improdutivas como montanhas.
O país faz fronteira a Norte com a Alemanha, a Leste com a Áustria e o Liechtenstein, a Sul Itália e a Oeste com a França.A Suíça conta com 7,581,520 de habitantes resultando numa densidade populacional de 188 habitantes por quilómetro quadrado.
A capital administrativa é Berna.
Outras cidades importantes são Zurique, Genebra, Lausana e Basileia.
A Suíça é uma das economias mais ricas do mundo, e é sede de inúmeros bancos privados e de organizações internacionais.
A sua história é marcada pela sua neutralidade política perante as outras nações e representa um marco de liberdade e de democracia para o mundo inteiro.
A cultura do país é sobretudo marcada pela diversidade linguística mas bem divididas entre elas apesar das características do povo suíço serem mais homogéneas.

Trata-se de uma população activa quer nível desportivo quer a nível cultural e político.

A Suíça possui uma economia estável e em ascensão com um PIB per capita superior a muitas outras nações europeias.

A base principal do motor económico do país são:
Exportação de material de precisão como motores, jactos e relógios;
Químicos e produtos farmacêuticos;
Serviços de seguros internacionais
Turismo;
Exportação de energia eléctrica;
Produtos lácteos como o queijo e o chocolate.
A localização geográfica, a estabilidade política e económica, as infra-estruturas bem conservadas, a educação superior e os impostos relativamente moderados proporcionam à Suíça uma economia próspera tornando o país um lugar de sede de organizações internacionais e multinacionais conhecidas em todo o mundo como a Nestlé, a Novartis, a Swatch, entre muitas outras.
Os principais parceiros e importadores dos produtos suíços são a Alemanha, França, Itália seguindo-se os Estados Unidos, o Reino Unido e o Japão.
0% das trocas económicas são feitas com a União Europeia.
O poder de compra é alto, apesar do custo de vida o ser também.

Porém, os altos salários, a inflação baixa (1%) e um nível de desemprego de 3.1% permitem aos habitantes terem uma qualidade de vida muito acima de vários países.

Recursos Apenas 4% da população trabalha na agricultura e a cada dia, um ou dois agricultores deixam a actividade.

ASuíça tem apenas 10% do território ideal para a produção agrícola.

A maior parte dos produtos internos são as batatas, o milho, as saladas, as maçãs, os tomates, os morangos entre outros.

O vinho também faz parte da agricultura sobretudo na zona francesa (Valais, Vaud, Neuchâtel e Fribourg).

A água é obtida directamente dos glaciares e das fontes espalhadas nas mais diversas estâncias de alta altitude e apresenta óptima qualidade, pois a poluição mineral não desejada é baixa. Aliás, todas as minas que funcionavam antes da Segunda Guerra Mundial foram encerradas.
40% da electricidade é obtida através de centrais nucleares e de grandes barragens localizadas nos Alpes enquanto que o restante é importado de outros países durante os períodos de alto consumo (Inverno e noite).
No verão, a Suíça exporta energia para os seus vizinhos evitando desperdícios.
Comunicações

arte vital de qualquer país, as comunicações são parte essencial de uma economia de qualquer nação desenvolvida como a Suíça.

O país apresenta uma alta concentração de comunicações quer a nível de infra-estruturas, estradas, telecomunicações, etc.
Os aeroportos são a porta principal entre a Suíça e o estrangeiro.

Contam-se três aeroportos internacionais: Zurich-Kloten, Genebra e Basileia-Mulhouse, que, na realidade, situa-se em Mulhouse, França, mas serve as duas cidades.

Ainda existem outros dois aeroportos internacionais mas mais pequenos em Berna e Lugano mas que não têm capacidade suficiente para receber grandes aviões operando sobretudo voos de low-cost.
Os transportes públicos são um dos mais funcionais da Europa e englobam comboios, autocarros, teleféricos, entre outros.

Os comboios e respectivos caminhos-de-ferro são uma das marcas mais importantes da Suíça. São regulados pela empresa estatal SBB-CFF-FFS embora existam também companhias privadas. Todos as linhas estão electrificadas restando poucas em que os comboios funcionam a diesel e

muito menos aqueles que funcionam a vapor para fins turísticos.

A Suíça possui a maior densidade de caminhos-de-ferro da Europa e a precisão do tempo e os raros casos de atraso são a razão para a escolha da população por este tipo de transporte.
De seguida, os autocarros também são um símbolo do país.

Os de longa distância são regulados pelos correios, são de cor amarela e possuem uma alta autonomia ligando normalmente cidades a locais de alta altitude.
Por fim, a Suíça apresenta também uma altíssima densidade de estradas (auto-estradas, vias reservadas a automóveis e estradas nacionais) que liga o país inteiro.
facto de não haver portagens permite aos suíços uma maior mobilidade sem ter de escolher as suas vias.


Educação
A educação é um pilar fundamental na Suíça. Porém, em todo o território nacional não existe um sistema educacional: 26 cantões, 26 sistemas educacionais.


Os currículos são diferentes, bem como as interrupções e assim por adiante.

Existem contudo algumas similaridades.

A constituição de 1848 exige que cada cantão tem que implementar nove anos de escolaridade obrigatór Também existe um período pré-escolar (chamado infantine) que é muito comum em todo o país e têm a duração de dois anos.
O período primário é normalmente dividido entre 4 a 6 anos.

Têm o mesmo professor a cada ano para as várias disciplinas e dá-se grande ênfase à matemática, história, língua, geografia, ambiente e muitas outras actividades extra-curriculares e desportivas.

após o sexto ano, existe o secundário que pode começar mais tarde ou mais cedo consoante o cantão. Aos 19 anos, 20% dos alunos frequentam centros federais de "maturação".

Cada cantão tem o seu centro e várias filiais espalhadas como a ETH de Zurique, a EPFL de Lausanne (École Polytechnique Fédéral de Lausanne) ou ainda a HEVS de Valais (Haute-École Valaisanne).

Quem não segue este percurso pode optar pela aprendizagem que pode durar entre dois a três anos.


Suíça tem oficialmente quatro línguas: o alemão, o francês, o italiano e o romanche falados, respectivamente, em 63.7 %, 20.4%, 6.5% e 0.5% do território.

Esta diversidade linguística deve-se à vizinhança da Suíça: a Itália de expressão italiana, a Alemanha, o Liechtenstein e a Áustria de expressão alemã e por fim a França de expressão francesa. A imigração de grandes grupos estrangeiros, sobretudo portugueses, espanhóis, italianos, sérvios e albaneses permitiram a penetração de várias línguas estrangeiras como o português, o espanhol, o servo-croata e, recentemente o turco, entre outras.




quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Amnistia Internacional



A Amnistia Internacional nasceu em 28 de Maio de 1961.
A sua criação teve origem numa notícia publicada no jornal inglês "The Observer" em que era referida a prisão de dois estudantes portugueses por terem gritado «Viva a Liberdade!» na via pública.
O advogado britânico Peter Benenson lançou então um apelo no sentido de se organizar uma ajuda prática às pessoas presas devido às suas convicções políticas ou religiosas, ou em virtude de preconceitos raciais ou linguísticos.
A Amnistia Internacional forma uma comunidade global de defensores dos Direitos Humanos, regidos pelos princípios de solidariedade internacional, acção efectiva no caso das vítimas individuais, cobertura global, a universalidade e indivisibilidade dos Direitos Humanos,cimparcialidade e independência e democracia e respeito mútuo."

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Médicos sem fronteiras







Médicos sem fronteiras


1 de Fevereiro de 2008
Após morte de três integrantes dos Médicos Sem Fronteiras (MSF) na Somália, a organização decidiu retirar sua equipe internacional do país. A MSF se diz chocada e indignada com ataque que parece ter sido planeado e que resultou na morte de um médico, um especialista em logística e um motorista somali, além de duas outras pessoas. O incidente ocorreu a 28 de Dezembro em Kismayo, na Somália.

«Como sinal de nosso respeito e devido à falta de clareza com relação às circunstâncias do ataque, MSF decidiu retirar sua equipe internacional do país», anunciam em comunicado.
«Consideramos esse ataque contra uma de nossas equipes absolutamente intolerável», afirma Dr. Christophe Fournier, Presidente do Conselho Internacional de MSF. «É também uma violação séria da acção humanitária, com a qual nossos colegas estavam empenhados», acrescenta.
Oitenta e sete integrantes da equipe internacional foram retirados de 14 projectos espalhados em toda Somália.

«Esse ataque tem um impacto directo no nível de assistência oferecido à população somali», explica Fournier.
«Apesar das actividades médicas continuarem a ser realizadas sob supervisão de nossos dedicados colegas somalis, a suspensão do trabalho vai diminuir significantemente a assistência médica necessária na Somália». A MSF ressalta que a decisão ocorre num momento em que o país enfrenta grave crise, com uma escalada da violência, deslocamentos maciços e grandes necessidades médicas. «Centenas de milhares de somalis estão a lutar pela sobrevivência e precisam urgentemente da ajuda internacional», alerta a MSF.

«MSF está determinada a oferecer assistência à Somália, mas como uma organização neutra e independente, nós contamos com a aceitação, apoio e protecção das comunidades somali para realizarmos nosso trabalho.


Nós fazemos um apelo a todos os grupos armados da Somália para que respeitem o trabalho de nossas equipes nacionais e internacionais, que se dedicam a tratar somalis que precisam desesperadamente de assistência de saúde», referem num comunicado.

A organização Médicos Sem Fronteiras trabalha na Somália há mais de 16 anos e actualmente oferece assistência médica em onze regiões do país. Antes da saída da equipe internacional, cerca de 90 profissionais estrangeiros e mais de 800 somalis trabalhavam nos projectos.

Em 2007, vários novos projectos foram abertos em resposta às consequências médicas e humanitárias causadas pelo conflito interno.